quinta-feira, 15 de maio de 2008

Julian Beever

"Arte é uma técnica ou habilidade que geralmente é entendida como a actividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objectivo de estimular essas instâncias de consciência num ou mais espectadores.
A definição de arte varia de acordo com a sociedade e a época. Originalmente, a arte poderia ser entendida como o produto ou processo em que o conhecimento é usado para realizar determinadas habilidades. No sentido moderno, também podemos incluir o termo arte como a actividade artística ou o produto da actividade artística.
A arte existe desde que há indícios do ser humano na Terra. Ao longo do tempo, a função da arte tem sido vista como um meio de espelhar o nosso mundo (naturalismo), para decorar o dia-a-dia e para explicar e descrever a história e os diversos eus que existem dentro de um só ser (como pode ser visto na literatura), e para ajudar a explorar o mundo e o próprio homem.
Uma obra artística só se torna conhecida quando algo a faz ficar diante de um dos sentidos do ser humano. O ser que faz arte é definido como o artista. O artista faz arte segundo seus sentimentos, suas vontades, seu conhecimento, suas ideias, sua criatividade e sua imaginação, o que deixa claro que cada obra de arte é uma forma de interpretação da vida. A arte regista as ideias e os ideais das culturas e etnias, sendo assim, importante para a compreensão da história do Homem e do mundo.

Formas artísticas podem extrapolar a realidade, exagerar coisas aceitas ou simplesmente criar novas formas de se observar a realidade.
Em algumas sociedades, as pessoas consideram que a arte pertence à pessoa que a criou. Geralmente consideram que o artista usou o seu talento intrínseco na sua criação. Essa visão (geralmente da maior parte da cultura ocidental) reza que um trabalho artístico é propriedade do artista. Outra maneira de se pensar sobre talento é como se fosse um dom individual do artista.
A verdadeira essência da arte e a do artista poder transformar a realidade de acordo com seus ideais e pensamentos.
Uma das características da arte é a dificuldade que se tem em conferir-lhe utilidade. Muitas vezes esta dificuldade em encontrar utilidade para a arte mascara preconceitos contra a arte e os artistas. O que deve ser lembrado é que a arte não possui utilidade, no sentido pragmatista e imediatista de servir para um fim além dele mesmo. Assim, um quadro não "serve" para outra coisa, como um desenho técnico, como uma planta de engenharia, por exemplo, serve para que se construa uma máquina.
Mas isso não quer dizer que a arte não tenha uma função. A arte possui a função transcendente, ou seja, manchas de tinta sobre uma tela ou palavras escritas sobre um papel simbolizam estados de consciência humana, abrangendo percepção, emoção e razão. Essa seria a principal função da arte. A arte também é usada por terapeutas, psicoterapeutas e psicólogos clínicos como terapia.
Grafite e outros tipos de arte de rua são gráficos e imagens pintadas por spray. São vistos pelo público em paredes de edifícios e, normalmente sem permissão do governo. Este tipo de arte faz parte de diversas culturas juvenis. Nos EUA, na cultura hip-hop, são muitas vezes usadas para a expressão de opiniões sobre política, e outras vezes trazem mensagens de paz, de amor e união.
A arte, como qualquer outra manifestação cultural humana, pode ser utilizada para a coesão social, reafirmando valores, ou os criticando.
Segundo a sistematização de conhecimento artístico e fisiológico sobre o funcionamento do cérebro realizado por Betty Edwards, principalmente a partir de sua obra “Desenhando com o lado direito do cérebro”, as habilidades artísticas são regidas pelo lado direito do cérebro, e a lógica e outras habilidades ligadas à racionalidade são regidas pelo lado esquerdo.
As artes criativas são muitas vezes divididas em mais categorias específicas, tais como artes decorativas, artes plásticas, artes do espectáculo, ou literatura. Assim, por exemplo, pintura é uma forma de arte visual, e a poesia é uma forma de arte literária.

A arte contemporânea é um período artístico que surge na segunda metade do século XX e se prolonga até aos dias de hoje. Após a Segunda Guerra Mundial, sobrepõe-se aos costumes a necessidade da produção em massa.

Quando surge um movimento na arte, esse movimento revela-se na pintura, na literatura, na moda, no cinema, e em tantas outras artes tão diferentes. Este período evidencia-se na década de 60, com o aviso de uma viagem ao espaço. As formas dos objectos tornam-se, quase subitamente, aerodinâmicas, alusivas ao espaço, com forte recorrência ao brilho do vinil. Na década de 70 a arte contemporânea surge, através da Op Art, baseada na «geometrização» da arte, da Pop Art, baseada nos ícones da época.

A partir de meados das décadas de 60 e 70, notou-se que a arte produzida naquele período já não mais correspondia à Arte Moderna do início do século XX. A arte contemporânea entra em cena a partir dos anos 70, quando as importantes mudanças no mundo e na nossa relação de tempo e espaço transformam globalmente os seres humanos.
Entre os movimentos mais célebres estão a Op Art, a Pop Art, o Expressionismo Abstracto, a Arte conceptual, a Arte Povera, o Minimalismo, a Body Art, o Fotorrealismo, a Internet Art e a Street Art, a arte das ruas, baseada na cultura do grafiti e inspirada faccionalmente na geração hip-hop, tida muitas vezes como vandalismo.


Op art é um termo usado para descrever a arte que explora a falibilidade do olho pelo uso de ilusões ópticas. A expressão “op-art” vem do inglês (optical art) e significa “arte óptica”. Defendida como a arte que tem menos expressão e mais visualização. Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo mutável e instável, que não se mantém nunca o mesmo.
Os trabalhos de op art são em geral abstractos, e muitas das peças mais conhecidas usam apenas o preto e o branco. Quando são observados, dão a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou deformar-se. Apesar de ter ganho força na metade da década de 1950, a Op Art passou por um desenvolvimento relativamente lento. Ela não tem o impacto actual e o apelo emocional da Pop Art; em comparação, parece excessivamente cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades.

Bridget Riley é talvez a mais conhecida dos artistas de op art. Inspirando-se em Vasarely, pintou uma série de quadros só com linhas pretas e brancas. No entanto, em vez de dar a impressão de um objecto do mundo real, os seus quadros deixavam frequentemente a impressão de movimento ou cor.
Mais tarde, Riley produziu trabalhos coloridos, e outros artistas de op art também trabalharam com cor, embora estes trabalhos tendam a ser menos conhecidos. Contrastes violentos de cor são por vezes usados para produzir ilusões de movimento similares às obtidas a preto e branco.
Outros artistas op art dignos de nota são Alexander Calder, Youri Messen-Jaschin e Victor Vassarely. "

Julian Beever é um artista britânico de Chalk art, que cria desenhos tridimensionais utilizando giz como material. Assim vive Julian Beever. Ele desenvolveu uma técnica de pintura em ruas usando somente Giz. O Inglês que agora viaja o mundo pintando em calçadas de grandes cidades têm origem humilde e sua arte vêm se tornando muito popular nos últimos 2 anos, apesar dele já fazer isso a mais de 10 anos.

Os desenhos são, milimetricamente executados e projectados. Em média, o artista leva cerca de três dias para completar uma obra. É um trabalho em que se utiliza a técnica de projecção conhecida como anamorfose. Esta técnica cria uma ilusão de óptica 3D quando a imagem é vista a partir de um determinado ângulo.
Parece até que é de verdade mas na verdade é apenas uma ilusão de óptica criada pela técnica de Julian.
Dedicando-se também a outros estilos de pintura, Julian é muito mais famoso por este estilo de desenho que podemos chamar de verdadeiramente original.

Trabalho de investigação/recolha de dados: Patrícia Louro 10º